sexta-feira, 18 de junho de 2010

[...]

você sempre chega junto
como as estações
- fora de época-
como o tempo- aleatório-
invasivo, imprevisível...
como a tempestade e o bote
que apavora e socorre.
quando a morte é iminente,
nada a vislumbrar fora aquele
farol distante...tão distante...
hoje sou poço vazio;
por favor, não me me peça água
pois do pouco que tenho
sobrevivo.


Lúcia Gönczy

4 comentários:

  1. eu também ando sobrevivendo com algumas gotas apenas ;)

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  2. muito bacana sua poesia
    um corte exato preciso
    como navegar

    beijos

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  3. Gostei do teu poema, muito bonito.
    Beijos.

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  4. Muito belo Lúcia, seu jeito de escrever é bem maduro e realista, mas ainda sim cheio de uma poesia delicada.

    Dá uma passada lá no meu blog de vez em quando. =)

    Olha, sabes onde posso ver os poemas de Rosa panerari atualizados? Ela parou de escrever?

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