domingo, 7 de novembro de 2010



RUPTURA

crônica e louca
ainda pulsa
a invisível
a inexplicável
a inexorável
dor

Lúcia Gönczy

5 comentários:

  1. Quando a dor já não dói,
    essencialmente,
    há de muito se falar dela;
    Nela que o acompanhou por tanto tempo,
    solidária;
    Quando a dor se supera e se
    estanca,
    há de se mantê-la viva,
    à todo custo;
    Uma vez que, a síndrome de sua abstinência,
    repentina,
    seria mortal...
    Tão mortal quanto a própria causa.
    Penso, sinto, acho,
    que Ruptura encerra um ciclo de DOR.

    Lúcia Gönczy

    ResponderExcluir
  2. A ruptura, antes da dor, é um ato de coragem e de amor - a si próprio.

    Belo poema!

    Beijos

    Mirze

    ResponderExcluir
  3. Eu não sei onde me encanto mais...se na forma da dor,ou na maneira de usar ela como poesia.Me encanta muito tudo aqui

    ResponderExcluir