quarta-feira, 20 de janeiro de 2010




Enquanto sentimentos voláteis sonham estradas...”



como se lhe atendesse súplicas
estendeu-lhe os braços libertários
desde sempre como fôra início

como se vida morreu traída
pelos próprios desejos consumida
migalhas de princípios - rastros irretornáveis

como fosse atemporal
aquele amor + que bandido
fazia-se em tudo onipresente
da sarjeta ao paraíso:

[se] mente bateu na terra
esperou chover; misturou-se ao húmus
e por mais louco,
vingou onisciente...


Lúcia Gönczy

3 comentários:

  1. Nossa, Luh... Gostei muito muito muito deste poema, me tocou como se eu fora um violino doido!!!

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  2. a luh já não causa supresas ...
    tudo que vem dela é ouro
    passado pelo cadinho.

    a luh é amiga, artista, genial e muito amada.

    lu

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  3. MARAVILHOSO... VIAJEI NESTAS LINHAS...!!!


    Parabéns, você é super talentosa!



    "A vida é uma engrenagem em movimento"

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