[...]
você sempre chega junto
como as estações
- fora de época-
como o tempo- aleatório-
invasivo, imprevisível...
como a tempestade e o bote
que apavora e socorre.
quando a morte é iminente,
nada a vislumbrar fora aquele
farol distante...tão distante...
hoje sou poço vazio;
por favor, não me me peça água
pois do pouco que tenho
sobrevivo.
Lúcia Gönczy
sexta-feira, 18 de junho de 2010
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eu também ando sobrevivendo com algumas gotas apenas ;)
ResponderExcluirmuito bacana sua poesia
ResponderExcluirum corte exato preciso
como navegar
beijos
Gostei do teu poema, muito bonito.
ResponderExcluirBeijos.
Muito belo Lúcia, seu jeito de escrever é bem maduro e realista, mas ainda sim cheio de uma poesia delicada.
ResponderExcluirDá uma passada lá no meu blog de vez em quando. =)
Olha, sabes onde posso ver os poemas de Rosa panerari atualizados? Ela parou de escrever?