valsa
eu não vou mandar mais florzinhas pra você
nem beijinhos ou bichinhos animados; tampouco
aquele bom dia desajeitado, como quem espera ser
chamado atrás da porta, mesmo estando na última fila;
não, eu não vou mais confessar os meus segredos, até porque,
você já os conhece de cor e salteado; mas eu preciso muito
te dizer umas últimas palavras; normal...a gente sempre
diz fim sem saber o "quanto falta"... e sempre falta!
eu vou te dizer a única que não disse antes por achar
nosso amor eterno; "na verdade", acreditei no que acreditávamos;
e "a verdade" é que eu continuo naquele patamar meio desconsolado
cavando degraus na minha sepultura, pra meio louca te tirar do pedestal.
*ensandeci. nada de andor ou carruagem
afinal, dancei bonito e você nem era o príncipe encantado.
Lúcia Gönczy
quinta-feira, 25 de março de 2010
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Mis saludos cara un abrazo desde Santiago de CHILE
ResponderExcluirLeo Lobos
adorei essa chicotada final no sapo!
ResponderExcluirrsrsrsrs
bjbjbj
Eu sou o mineiro e você é que é a "come quieta"... Quanta coisa boa escondida aqui para postar na comunidade (risos). Sucesso, Green Eyes.
ResponderExcluirLúcia! Belíssima poesia! Meio triste, há de se citar, mas bela.
ResponderExcluirAqui é o retorno dos que não foram! Praticamente não nos comunicamos em um grande espaço de tempo, por preguiça e falta de vontade de arranjar tempo para ti enviar uma mensagem (porque tempo não se tem, se arruma);
Meu blog: http://metaforento.blogspot.com/
Pode se comunicar nos comentários a vontade; beijos pra ti!
Querida amiga!!!
ResponderExcluirBelíssimo seu Blog.e conteúdos maravilhosos Adorei. Seu texto é bem coordenado e interessante. Meus parabéns!!
POETA CIGANO - 27/03/2010
carlosrimolo.blogspot.com
(Dê-me a honra de sua visita e comentários)
Evohéros, Lúcia poeta!
ResponderExcluirRio agora, mesmo triste ainda. Algo estranho está se passando comigo. É mal, parecia. Estou em meio à gênese de um poema que escrevo sobre o mesmíssimo tema deste teu e, coincidentemente (talvez co-re-incidente-mente), desemboquei boquiaberto aqui, vindo por Lévy-Dhurmer, tendo cruzado de novo todo o Igitur de Mallarmé, desde a questão “palavras ignotas cantaram em seus lábios restos malditos de uma frase absurda?” que me trouxe pelo "mar suave" até tua "valsa". Eu também dancei.
Como o teu poema foi postado ainda antes do mês mais cruel, eu faria votos sinceros para que já não coincidíssemos mais nessa dor (que embora alheia, sempre é ao menos recíproca), musamiga, mas não o farei. Digo isto pois li muito mais daqui, e sei que ainda não posso te pedir conselhos, se bem entendi.
O fato é que é muito bela toda essa poesia em ti... por isso sempre te seguirei.
Beijabraço textual
D.
P.S.: Pode a paixão ser por extenso? Pode ser poesia fora da gente ou pode não ser poesia quando é dentro da gente? É tudo imenso quando é de repente!
ResponderExcluirAbreijo literal
D.
é tudo (a) MAR, Davi. beijão; bem-vindo. tb estou te seguindo.
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