sexta-feira, 15 de outubro de 2010
"Desenho"
com certas almas
não gasto palavras.
Lúcia Gönczy
*
escalpelado, o coração pediu
trégua
íntegro, sem feridas aparentes,
ressurgiu
sob forma e luz
no entanto,
tatuada, invicta
permanecerá a chaga
lacerada
flagelo da alma
eterna cicatriz.
em que arco-íris me perdi...
como fui cair nas tramas deste olhar?
Lúcia Gönczy
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Cada vez eu me encanto aqui e fico muda...
ResponderExcluirNosso, Lúcia!
ResponderExcluirVocê consegue fazer brotar em mim as imagens e palavras tão bem escritas, formando o todo do poema!
Magistral!
Beijos
Mirze
LINDO POEMA SOBRE PERDER-SE A SI MESMO NO ENCONTRO E PERDA DO OUTRO QUE É UM REENCONTRO COM A GENTE MESMO PROJETADO NO VAZIO DO ALEM DE NÓS. MAGNIFICOS VERSOS E IMAGENS!
ResponderExcluirDesenho"
ResponderExcluir"com certas almas
não gasto palavras."
Lúcia Gönczy
****
Perfeito monólogo!!
*
entre tatuada invicta!!
[eterna cicratriz]
"Onde perdi meu olhar"
ressurgiu
sob forma e luz.
*
Um poema que conduz leitura e imagem em nossas mentes.
Parabéns!!
Bjs/*Rosa
Teu olhar é arco-íris a hipnotizar nossas retinas receptivas... Logo, nós, meros coadjuvantes de tua beleza, é que devemos temer as tramas do teu olhar!
ResponderExcluirBelíssimo poema!
Meus queridos,
ResponderExcluirgrata pelos comentários super carinhosos; tenham certeza de que sempre estarão em meu coração.
beijão
Lúcia