Moinho
Na cama onde me deito
Asfalto
Juntaram nossos corpos
No sonho antigo
Lençóis, travesseiros macios
Banheiro sem porta
Agora,
Na cama em que me deito
Insônia
Dor de orelha
Estacionamento.
Saberá no sono que me
Faz
A noite embrulhada
De lembranças...
Moço, na nossa cama
Nem leito
Nem provas
Nem nada
Aquele 212 virou água
Na cama em que me deito,
Passado.
Lúcia Gönczy
quarta-feira, 4 de maio de 2011
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