A vida é isso mesmo: um caminhar juntos; cumplicidade, LEALDADE!
Tudo de melhor nesta vida e que o Universo continue conspirando a nosso
favor que somos a FAVOR do BEM, da PAZ, da LUZ, da AMIZADE e do AMOR.
Embora corramos cada vez mais, vocês fazem parte da minha vida e estão em
meu coração. Portando, se estão do lado de dentro, posso ir aonde quiser:
-estaremos sempre juntos.
Saudações, beijão e abraços a todos nós que, ao longo desta jornada,
com força e fé, vimos pulsando, vibrando lado a lado, uns pelos outros.
A irmandade é o antídoto contra todos os venenos!
Grata pelo carinho de todos vocês,
Lúcia Gönczy
Que a estrada se abra à sua frente,
Que o vento sopre levemente em suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos,
E, até que nos encontremos, de novo...
Que Deus lhe guarde nas palmas de suas mãos!
[Prece Irlandesa -18/12/2011]
domingo, 18 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Amor e Paixão
Amor é bom
Paixão é vício:-
falta de ar
taquicardia
posse
doença
síndrome de abstinência
Amor é calmaria
Um “olhar” com cuidado
Desejar o bem do outro
independente do nosso
egocentrismo
Paixão e Amor
Fogo, fogo, fogo
Mas quem nesta vida
quer a segurança de que
são feitos os sentimentos
mornos?...
Não. Decididamente, não!
Eu, pelo menos, prefiro o
Inferno de Dante – O Paraíso
que se dane!
Juízo tem quem se atira
de cara sem medo do abismo
A gente só evita o que não pode resistir...
Lúcia Gönczy
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Prometeu
Babe, eu me sinto bem
Babe, to além
De contos e fadas
Babe, não se assuste se eu te chamar
Lá de bem alto
É colina. Indiagem...
Babe, não te prometo nada
Prometeu do Olimpio,
Disse coisas tão mais bonitas
E bacanas
Que quase acreditei em tantas promessas
Sacanas
[...]
Babe, agora é fato: to de saco
De tudo que for promessa e coisa
mal feita
Prometeu prometeu prometeu prometeu
- NUNCA cumpriu!
Lúcia Gönczy
Babe, eu me sinto bem
Babe, to além
De contos e fadas
Babe, não se assuste se eu te chamar
Lá de bem alto
É colina. Indiagem...
Babe, não te prometo nada
Prometeu do Olimpio,
Disse coisas tão mais bonitas
E bacanas
Que quase acreditei em tantas promessas
Sacanas
[...]
Babe, agora é fato: to de saco
De tudo que for promessa e coisa
mal feita
Prometeu prometeu prometeu prometeu
- NUNCA cumpriu!
Lúcia Gönczy
domingo, 18 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Os Quereres
Quisera-me politicamente correta
Saiba, homem, eu sou de Creta
do Olimpo e de Tesões
Quisera-me toda pura e pacata
Quando sou fúria e incauta
Jamais mula de cavalo baio
De rumo incerto -
vôo sem asas
Num galopar constante
Insano, lúdico
E se der a louca, por coisa pouca,
selo meu Pégaso: - sumo!
Indômita
Selenita
Valente
Cuidado, infante,
afaste-se novamente
Pois dependendo do pedido,
afio garras, presas
e sangro pelos olhos.
Lúcia Gönczy
Quisera-me politicamente correta
Saiba, homem, eu sou de Creta
do Olimpo e de Tesões
Quisera-me toda pura e pacata
Quando sou fúria e incauta
Jamais mula de cavalo baio
De rumo incerto -
vôo sem asas
Num galopar constante
Insano, lúdico
E se der a louca, por coisa pouca,
selo meu Pégaso: - sumo!
Indômita
Selenita
Valente
Cuidado, infante,
afaste-se novamente
Pois dependendo do pedido,
afio garras, presas
e sangro pelos olhos.
Lúcia Gönczy
Despedida de um fantasma
ando mudada:
tenho sabatinado minha alma
que insiste em caminhar sobre pregos
de pontas ocas e virilmente enferrujadas
- motivo de tétanos virtuais
já não estou naquele momento
onde tudo era exato;
não direi o nome da foto nem os fatos
apenas subscrevo-me, atenciosamente...
afinal, me despeço da tua lembrança
fantasmagórica
que hoje não me causa assombro
é isso. fim do fim e do talvez;
e que cada um, na sua finita felicidade,
procure a plenitude
[sem mais]
Adeus.
Lúcia Gönczy
ando mudada:
tenho sabatinado minha alma
que insiste em caminhar sobre pregos
de pontas ocas e virilmente enferrujadas
- motivo de tétanos virtuais
já não estou naquele momento
onde tudo era exato;
não direi o nome da foto nem os fatos
apenas subscrevo-me, atenciosamente...
afinal, me despeço da tua lembrança
fantasmagórica
que hoje não me causa assombro
é isso. fim do fim e do talvez;
e que cada um, na sua finita felicidade,
procure a plenitude
[sem mais]
Adeus.
Lúcia Gönczy
sábado, 27 de agosto de 2011
Guardanapo
A gente nunca conversa
e quando conversa
a gente briga.
Mas é bom;
colocar os pingos nos is
ou não.
A gente nunca
tem tempo
A gente tem
tempo
Mas a gente sempre tem,
além do tempo
medo dessas horas
A gente diverge
A gente converge
A gente se engana
A gente se ama.
A gente se ama?
Se a gente se ama,
a gente se entende.
Lúcia Gönczy
26 de Agosto de 2011
A gente nunca conversa
e quando conversa
a gente briga.
Mas é bom;
colocar os pingos nos is
ou não.
A gente nunca
tem tempo
A gente tem
tempo
Mas a gente sempre tem,
além do tempo
medo dessas horas
A gente diverge
A gente converge
A gente se engana
A gente se ama.
A gente se ama?
Se a gente se ama,
a gente se entende.
Lúcia Gönczy
26 de Agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
BEM ME QUERO
Nada de miquinho amestrado.
Homem comigo hoje só no laço:
E nem me venha com esse papo de aranha,
brucutu de meia pataca
Pois se me sinto subjugada, viro louca-
vou de princesa a rainha do cangaço.
Uma das vantagens do sexo frágil,
é parecer, segundo falsa análise,
aquele que tudo tolera. Já era!
-Não feminista ou cabra macho; feminina, apenas;
Sê preciso, rodo a baiana - desço do salto
e muito me encanto por flores de plástico.
Lúcia Gönczy
Nada de miquinho amestrado.
Homem comigo hoje só no laço:
E nem me venha com esse papo de aranha,
brucutu de meia pataca
Pois se me sinto subjugada, viro louca-
vou de princesa a rainha do cangaço.
Uma das vantagens do sexo frágil,
é parecer, segundo falsa análise,
aquele que tudo tolera. Já era!
-Não feminista ou cabra macho; feminina, apenas;
Sê preciso, rodo a baiana - desço do salto
e muito me encanto por flores de plástico.
Lúcia Gönczy
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Insana
A nota voa
som mata terra ar
fogo que vem
transmutando
deforma
a veia e a palavra
nada
tudo
basta
onde perdi
achei
desviei
meu caminho
sigo só
de repente, alento
não basta
sonho que se sonha
acordado
movimento e
fossa
trejeitos escondo
entre passos
falsos
bem mais falsos
do que este
mundo
alardeado de cimento
e pó
Lúcia Gönczy
som mata terra ar
fogo que vem
transmutando
deforma
a veia e a palavra
nada
tudo
basta
onde perdi
achei
desviei
meu caminho
sigo só
de repente, alento
não basta
sonho que se sonha
acordado
movimento e
fossa
trejeitos escondo
entre passos
falsos
bem mais falsos
do que este
mundo
alardeado de cimento
e pó
Lúcia Gönczy
terça-feira, 5 de julho de 2011
nem todo ritmo é luz
nem toda onda nada
o etéreo nem sempre vaga
a pista nem sempre ata
o beijo nem sempre é língua
a transa nem sempre é gozo
fugaz não quer dizer nada
o corpo nem sempre é osso;
sonoro também é ausência
de nada que nada vale
presente não é passado
senhor das horas, do tempo
nem toda ferida sangra
nem todo ungüento sara
aurora quase boreal espalha
vento fumaça fuligem
no ser que tudo abraça
nem todo abraço afaga
traço meu traço vago
à lápis à vida
cansaço
no punho,
aço.
Lúcia Gönczy
nem toda onda nada
o etéreo nem sempre vaga
a pista nem sempre ata
o beijo nem sempre é língua
a transa nem sempre é gozo
fugaz não quer dizer nada
o corpo nem sempre é osso;
sonoro também é ausência
de nada que nada vale
presente não é passado
senhor das horas, do tempo
nem toda ferida sangra
nem todo ungüento sara
aurora quase boreal espalha
vento fumaça fuligem
no ser que tudo abraça
nem todo abraço afaga
traço meu traço vago
à lápis à vida
cansaço
no punho,
aço.
Lúcia Gönczy
quinta-feira, 30 de junho de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Essa mulher
como ganhar
perder
conquistar
essa mulher?
se falo,
retruca
se poetiso,
truco!
nela toda palavra [lavra]
palavrão
tesão
viagem
como suportá-la
insuportável?...
às vezes, me calo
quero colo
todo falo
outras,
qualquer pétala
não sei como.
procuro descobrir
o veto descobrindo-[me]
minha porção
feminina
de quando cala
meu falo
trucando
palavra que não volta
ah, essa mulher
quando me toca
desafino
viro menino -
nas mãos,
e
no afeto.
Lúcia Gönczy
como ganhar
perder
conquistar
essa mulher?
se falo,
retruca
se poetiso,
truco!
nela toda palavra [lavra]
palavrão
tesão
viagem
como suportá-la
insuportável?...
às vezes, me calo
quero colo
todo falo
outras,
qualquer pétala
não sei como.
procuro descobrir
o veto descobrindo-[me]
minha porção
feminina
de quando cala
meu falo
trucando
palavra que não volta
ah, essa mulher
quando me toca
desafino
viro menino -
nas mãos,
e
no afeto.
Lúcia Gönczy
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Alguma coisa ou nada do que possa parecer
Fazer um poema bonito
rimar
contracenar
esquecer.
Nenhum arauto ou rei
pouco importa
designações
onde fui rainha
sou plebéia
minha fonte jorra
como a tua...talvez
e aquele chão batido de terra
terra nossa
nossos pés
já não é.
literalmente,
já não é.
Meu cavalo, meu princípe
cavalgar-me ou cavalvar-te?
uma cabra e um carneiro...
Lúcia Gönczy
Fazer um poema bonito
rimar
contracenar
esquecer.
Nenhum arauto ou rei
pouco importa
designações
onde fui rainha
sou plebéia
minha fonte jorra
como a tua...talvez
e aquele chão batido de terra
terra nossa
nossos pés
já não é.
literalmente,
já não é.
Meu cavalo, meu princípe
cavalgar-me ou cavalvar-te?
uma cabra e um carneiro...
Lúcia Gönczy
Moinho
Na cama onde me deito
Asfalto
Juntaram nossos corpos
No sonho antigo
Lençóis, travesseiros macios
Banheiro sem porta
Agora,
Na cama em que me deito
Insônia
Dor de orelha
Estacionamento.
Saberá no sono que me
Faz
A noite embrulhada
De lembranças...
Moço, na nossa cama
Nem leito
Nem provas
Nem nada
Aquele 212 virou água
Na cama em que me deito,
Passado.
Lúcia Gönczy
Na cama onde me deito
Asfalto
Juntaram nossos corpos
No sonho antigo
Lençóis, travesseiros macios
Banheiro sem porta
Agora,
Na cama em que me deito
Insônia
Dor de orelha
Estacionamento.
Saberá no sono que me
Faz
A noite embrulhada
De lembranças...
Moço, na nossa cama
Nem leito
Nem provas
Nem nada
Aquele 212 virou água
Na cama em que me deito,
Passado.
Lúcia Gönczy
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Medieval - certas noites, como esta, deveríamos andar de costas. como antigamente, cultuar infâncias, desamarrar cadarços; certas noites, exatamente como esta: - escura, duvidosa deveríamos despir medos; sentimentos embolorados, pudores retrógrados. a teia tece aranhas tão vivas quanto os insetos devorados. - ardil, armei meu ventre de espinhos e girassóis] agora é hora de agora. não mais reviver velhos contos; cavalguei alados à procura do príncipe encantado... caí. na real, caí [...] hoje só beijo sapo. - Lúcia Gönczy
domingo, 27 de fevereiro de 2011
não tenho tua face
tampouco
memória de tua voz
mas algo
além dos danos
vem à tona
irremediavelmente
ao pensar-te;
o intransponível
muro do silêncio
atravessa o medo
e tudo fica, outra vez,
absurdamente claro
então, entremeios passos
brutos
pareço levitar no tempo
do abraço
naquele tempo sem espaço
[...]
nosso tempo.
tampouco
memória de tua voz
mas algo
além dos danos
vem à tona
irremediavelmente
ao pensar-te;
o intransponível
muro do silêncio
atravessa o medo
e tudo fica, outra vez,
absurdamente claro
então, entremeios passos
brutos
pareço levitar no tempo
do abraço
naquele tempo sem espaço
[...]
nosso tempo.
Lúcia Gönczy
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
DESCANSO
PRENDER OS OLHOS
NA FOLHA MORTA
VIVER NA FOLHA
ENTENDER A FORMA
ESTENDER OS OLHOS
ENCOLHER O BRANCO
VIAJAR
VIAJAR
VIAJAR
VIAJAR
SEM SAIR DO LUGAR
SAIR DE FORA
SAIR DE DENTRO
ENCONTRAR
INTERAGIR
INTERPENETRAR
PERPETUANDO
CADA SÍBADA
EMBALSAMANDO
ESTROFES, PARÁGRAFOS,
PONTUAÇÕES
DISSONÂNCIAS
REENCONTROS
GRAMATICAIS
PERMITIR-SE
INVADIR
LEITURALMENTE
É O GRANDE BARATO!!!
.
.
.
.
EM BRANCO
DESCANSO MEUS OLHOS
NA FOLHA VIVA
DE PAPEL
LÚCIA GÖNCZY
PRENDER OS OLHOS
NA FOLHA MORTA
VIVER NA FOLHA
ENTENDER A FORMA
ESTENDER OS OLHOS
ENCOLHER O BRANCO
VIAJAR
VIAJAR
VIAJAR
VIAJAR
SEM SAIR DO LUGAR
SAIR DE FORA
SAIR DE DENTRO
ENCONTRAR
INTERAGIR
INTERPENETRAR
PERPETUANDO
CADA SÍBADA
EMBALSAMANDO
ESTROFES, PARÁGRAFOS,
PONTUAÇÕES
DISSONÂNCIAS
REENCONTROS
GRAMATICAIS
PERMITIR-SE
INVADIR
LEITURALMENTE
É O GRANDE BARATO!!!
.
.
.
.
EM BRANCO
DESCANSO MEUS OLHOS
NA FOLHA VIVA
DE PAPEL
LÚCIA GÖNCZY
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
POESIA NA JANELA
Preparo-me subalterna entre frestas;
Luzes indistintas, subtropicais
convocam-me à viagem:
próxima estação de minha alma
Eu, que há tempos
não me sinto tão
Verão...
Entretanto, há telhados em meus olhos;
Pesa-me a infância
Vasculho, num sopro, a memória;
noutro, sublime abstração ...
Totalmente introspectiva
faço a regressão
"não materna"
Permitindo-me afundar meu próprio céu e inferno
transgrido:
Naufrago, debato-me
e
em contrações [in]voluntárias
de dor e de parto
decido se só corpo ou alma
não importa
(...)
Parto para a vida mais esta manhã.
Lúcia Gönczy
Não terminado...
Nem o texto, nem o caminho
Preparo-me subalterna entre frestas;
Luzes indistintas, subtropicais
convocam-me à viagem:
próxima estação de minha alma
Eu, que há tempos
não me sinto tão
Verão...
Entretanto, há telhados em meus olhos;
Pesa-me a infância
Vasculho, num sopro, a memória;
noutro, sublime abstração ...
Totalmente introspectiva
faço a regressão
"não materna"
Permitindo-me afundar meu próprio céu e inferno
transgrido:
Naufrago, debato-me
e
em contrações [in]voluntárias
de dor e de parto
decido se só corpo ou alma
não importa
(...)
Parto para a vida mais esta manhã.
Lúcia Gönczy
Não terminado...
Nem o texto, nem o caminho
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