Quando a dor já não dói, essencialmente, há de muito se falar dela; Nela que o acompanhou por tanto tempo, solidária; Quando a dor se supera e se estanca, há de se mantê-la viva, à todo custo; Uma vez que, a síndrome de sua abstinência, repentina, seria mortal... Tão mortal quanto a própria causa. Penso, sinto, acho, que Ruptura encerra um ciclo de DOR.
Quando a dor já não dói,
ResponderExcluiressencialmente,
há de muito se falar dela;
Nela que o acompanhou por tanto tempo,
solidária;
Quando a dor se supera e se
estanca,
há de se mantê-la viva,
à todo custo;
Uma vez que, a síndrome de sua abstinência,
repentina,
seria mortal...
Tão mortal quanto a própria causa.
Penso, sinto, acho,
que Ruptura encerra um ciclo de DOR.
Lúcia Gönczy
A ruptura, antes da dor, é um ato de coragem e de amor - a si próprio.
ResponderExcluirBelo poema!
Beijos
Mirze
Verdade, querida. beijão; boa semana
ResponderExcluirEu não sei onde me encanto mais...se na forma da dor,ou na maneira de usar ela como poesia.Me encanta muito tudo aqui
ResponderExcluirGrata, Mariana. grande beijo.
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