Sagração
acho justo sim
você longe de mim
punhados salivantes
acho certo
quando dói até o fim
depois injusto
te procuro entre as caras
a soberba nada fala
e sem saber do que
pressinto: - terremoto
viro a alma do avesso
qualquer motivo
permanece resoluto
naquele silêncio
utópico
de quando sonhávamos ...
isso era junto
e não é.
hoje, nem com almoço grátis!
Lúcia Gönczy
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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Belo poema, belo final! Te achei no Haja Bossa. Beijos
ResponderExcluirgrata; beijos- venha sempre
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