Prometeu
Babe, eu me sinto bem
Babe, to além
De contos e fadas
Babe, não se assuste se eu te chamar
Lá de bem alto
É colina. Indiagem...
Babe, não te prometo nada
Prometeu do Olimpio,
Disse coisas tão mais bonitas
E bacanas
Que quase acreditei em tantas promessas
Sacanas
[...]
Babe, agora é fato: to de saco
De tudo que for promessa e coisa
mal feita
Prometeu prometeu prometeu prometeu
- NUNCA cumpriu!
Lúcia Gönczy
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Os Quereres
Quisera-me politicamente correta
Saiba, homem, eu sou de Creta
do Olimpo e de Tesões
Quisera-me toda pura e pacata
Quando sou fúria e incauta
Jamais mula de cavalo baio
De rumo incerto -
vôo sem asas
Num galopar constante
Insano, lúdico
E se der a louca, por coisa pouca,
selo meu Pégaso: - sumo!
Indômita
Selenita
Valente
Cuidado, infante,
afaste-se novamente
Pois dependendo do pedido,
afio garras, presas
e sangro pelos olhos.
Lúcia Gönczy
Quisera-me politicamente correta
Saiba, homem, eu sou de Creta
do Olimpo e de Tesões
Quisera-me toda pura e pacata
Quando sou fúria e incauta
Jamais mula de cavalo baio
De rumo incerto -
vôo sem asas
Num galopar constante
Insano, lúdico
E se der a louca, por coisa pouca,
selo meu Pégaso: - sumo!
Indômita
Selenita
Valente
Cuidado, infante,
afaste-se novamente
Pois dependendo do pedido,
afio garras, presas
e sangro pelos olhos.
Lúcia Gönczy
Despedida de um fantasma
ando mudada:
tenho sabatinado minha alma
que insiste em caminhar sobre pregos
de pontas ocas e virilmente enferrujadas
- motivo de tétanos virtuais
já não estou naquele momento
onde tudo era exato;
não direi o nome da foto nem os fatos
apenas subscrevo-me, atenciosamente...
afinal, me despeço da tua lembrança
fantasmagórica
que hoje não me causa assombro
é isso. fim do fim e do talvez;
e que cada um, na sua finita felicidade,
procure a plenitude
[sem mais]
Adeus.
Lúcia Gönczy
ando mudada:
tenho sabatinado minha alma
que insiste em caminhar sobre pregos
de pontas ocas e virilmente enferrujadas
- motivo de tétanos virtuais
já não estou naquele momento
onde tudo era exato;
não direi o nome da foto nem os fatos
apenas subscrevo-me, atenciosamente...
afinal, me despeço da tua lembrança
fantasmagórica
que hoje não me causa assombro
é isso. fim do fim e do talvez;
e que cada um, na sua finita felicidade,
procure a plenitude
[sem mais]
Adeus.
Lúcia Gönczy
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